23.8.09

A iniciar um novo movimento...

... o das mulheres que querem deixar de ser um aperitivo ou uma entrada, e querem passar a ser o prato principal!! Go Pornosopher! :)

18.8.09

Quando me casar vai ser assim...

... aviso desde já todos os meus amigos!

Quero uma entrada destas na igreja!



Já agora visitem este sítio para mais alguma informação...

12.8.09

Uma pausa no caminho para...Outras caminhadas #2


Tenho tido alguma preguiça de concluir o meu relato do Caminho de Santiago... entretanto, tenho continuado a caminhar...




Projecto 4p

Finalmente a concretização da etapa da Arrábida! Estou cada vez mais apaixonada pelo projecto e encantada com o espírito deste grupo. E caminhar continua a ter em mim um efeito balsâmico... as pernas doridas das subidas e descidas, os braços arranhados pelo mato, e os pés maçados pelas rochas do caminho fazem, por umas horas, esquecer tudo! E à
noite o corpo cansado, e mais ou menos dorido, alberga uma alma mais leve.








Imagens: Projecto 4p

11.8.09

O céu entre os muros...

Encerrar determinados capítulos na minha vida dá-me sempre uma sensação de vazio... mas daquele vazio que precede uma renovação! Um vazio de esperança e de futuro! E neste Agosto quente e temperamental é assim que me sinto...

Também nestas fases o filme da minha vida tem daquelas cenas em que aparecem grande planos a preto e branco, ou a sépia... flashback de memórias, imagens e momentos de que há muito não me lembrava mas que, sem saber explicar porquê, involuntariamente recordo.

Basta uma centelha para fazer reavivar o fogo fátuo das recordações... é quase estúpido escrever sobre isto porque o encadeamento lógico é impossível: o acontecimento recente que reavivou a recordação não podia ser mais distinto desta!

Há uns anos atrás (dez?), na Secundária que frequentei, passava uma tarde livre no bar da escola, de cuja janela se avistava o Cristo Rei! Era uma sexta-feira! Sem me conseguir concentrar nos pormenores, recordo nitidamente o meu (mau) humor (porque é um estado raro), e os amigos que me faziam companhia e cujas tentativas de me animar e fazer rir resultavam infrutíferas...

Chamemos-lhe Tiago... depois de muitas das piadas que resultaram vãs, perguntou-me porque estava tão em baixo. "Não sei!"Perguntou-me o que olhava tão fixamente... "O Cristo Rei"... mais para que me deixasse em paz do que pela vontade de responder. Ouvi as palavras que trocou com, chamemos-lhe Bruno, quase tão silenciosas como um olhar cúmplice.

Quando dei por mim estava atrelada aos dois, um em cada mão, e sendo arrastada, pela porta do bar da escola em direcção ao portão da dita!

"Onde vamos???"

"Bora! Deixa-te de merdas!" - disse um.

"Vamos ao Cristo Rei!" - disse o outro.

"Agora estás cá em baixo a olhar lá para cima. Daqui a bocado vais estar lá em cima a olhar cá para baixo..."

Ri-me, convencida, pela ironia da fórmula que arranjavam para fazer face ao meu estado de espírito!

Foi com pressa que tentámos lá chegar... a correr e a rir que nem parvos pelo caminho! Como se o Cristo que olha Lisboa, fosse de repente fugir. Tal era o entusiasmo que só quando lá chegámos nos lembrámos que a subida lá acima era paga! Entre todos, tínhamos dinheiro à justa para dois bilhetes para o elevador... e tal era o nosso entusiasmo e o nosso ar adolescente de que "a nossa felicidade futura depende de subirmos os três agora até ao cimo do Cristo Rei" que, sem ser necessário dar grande explicações, o senhor nos deixou passar aos três com dois bilhetes.

É incrivel o espectro de emoções que um adolescente consegue experimentar tão intensamente no mesmo dia... mas uma vez lá em cima sentimo-nos felizes, rimo-nos daquela forma que só as coisas mais espontâneas nos conseguem fazer rir, emocionámo-nos e eu realmente olhei a escola lá em baixo onde uma hora antes me encontrava com um humor de cão, mirando o Cristo Rei no horizonte.

Abraçámo-nos! Descemos! E quando chegamos cá abaixo e começamos e fazer o caminho de volta, descendo as ruas estreitas que ligam o Cristo Rei a Almada, Bruno, que tinha pinta de filósofo, diz, quase entredentes... "E depois de termos tocado nas nuvens, apercebemo-nos que a nossa vida está rodeada de muros!" Parámos e olhámo-lo incrédulos com o sentido que aquela frase fazia... Estávamos naquela fase ainda um pouco desajeitada, em que as coisas mais profundas eram saudadas com risadas e palmadas nas costas... mas havia um silêncio cúmplice e um sorriso nos lábios de cada um ao regressarmos, à pressa também, porque seria já perto da hora de jantar e bem mais tarde que a nossa hora de saída da escola!

E ainda hoje penso na metáfora da vida que foi esse dia da minha adolescência... Por muitos altos que sejam os muros, há sempre qualquer forma, nalgum momento, de tocar o céu, e de algum ponto mais alto perceber quão altos (ou não) são esses "muros" que nos cercam!

Descrever agora o acontecimento actual que despoletou esta memória era um anti-climax para a minha história... fica para outro dia!

Posso apenas revelar que envolve dois muros altos (duas semanas intensas a nível de trabalho e a nível pessoal) e a oportunidade de vislumbrar desta vista entre ambos!



1.8.09

Eu quero dançar....

... em todos os sítios que este senhor dançou!

And in the end there's...

Nothing new!

(Mesmo!!)