Seria o título escolhido se começasse a escrever um livro agora!!
Seria chato e completamente desprovido de interesse pois consistiria na descrição de uma serie de comportamentos repetitivos e conducentes, invariavelmente, à desilusão, de uma jovem inteligente com uma propensão para burrices no que diz respeito ao amor!
Estando à partida condenado ao fracasso, desisti antes mesmo de começar! :)
Por outro lado, outros temas tenho cada vez mais interesse em estudar, do ponto de vista antropológico e social... como ainda recentemente referi a certo ami
go.
Um deles é procurar estudar a origem daquele imaginário masculino que concerne as enfermeiras! Já enjoa tanta falta de imaginação... gostava de ter 10 euros por cada imbecil que já me mandou a célebre boca do "tou doente" ou "preciso que tratem de mim", em resposta à tomada de conhecimento da minha profissão! Dos tipos mais básicos aos mais inteligentes, a todos foge o discurso para o mesmo lado na hora H, vomitando a piadola que acho, cada vez mais, de pior gosto, e que denota um total desconhecimento da essência desta profissão!
Mas afinal de contas, esta profissão anda mesmo em crise... a ciência e arte do cuidar obriga a desenvolver em cada um de nós, enfermeiros, o seu quê de Madre Teresa de Calecutá; mas a verdade é que por muito amor que coloquemos no nosso trabalho, por muito gratificante que seja o esforço de minorar o sofrimento dos outros, por mais que adore o desafio de trabalhar com pessoas e para pessoas, fazendo da relação interpessoal o meu dia-a dia, nenhum desses sentimentos nobres paga as contas ao final do mês...