Pegando no mote do último post, o tema que proponho esta semana é o fenómeno da música nas relações.
Algumas questões:
Concordam com o "não se ama alguém que não ouve a mesma canção" do Rui Veloso?
De que o amor é cego há provas evidentes, mas será efectivamente surdo?
Opinem nos comentários!
Algumas questões:
Concordam com o "não se ama alguém que não ouve a mesma canção" do Rui Veloso?
De que o amor é cego há provas evidentes, mas será efectivamente surdo?
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5 comentários:
Amanhã estarei mais inspirado para dissertar sobre o assunto e aviso que a minha opinião poderá ser muito controverso devido a motivos vários lololol
Bem, voltei.
Quanto à primeira questão, "amar alguém que não ouve a mesma canção", apesar de metafórico, tem a sua piada uma vez que o gosto musical é mais uma característica própria e que poderá ser incluído em algo só nosso: o DNA. E geralmente o gosto musical tende a ser coerente com as restantes parcelas que nos compõem. Não que a fã da Romana seja pimba, nem que o fã dos Megadeth seja mórbido, mas a coisa não foge muito daí no que diz respeito a gostos e interesses. E as linhas diferenciadoras entre gosto musical e interesses é cegamente ténue que por vezes se confundem. E como isto acontece "geralmente", pode-se inferir que provavelmente a Miss Megadeth não seja propriamente a companhia ideal para café ao Mr. Mariah Carey, pois interesses tendem a ser diferentes. Na linha da comunicação, a coisa pode-se compor porque um debate vindo de duas perspectivas diferentes pode ser interessante; amar esse conjunto de perspectivas opostas é que me parece por instantes, insuportável. Não desfazendo os casos em que tem sido possível, parece-me pessoalmente pouco provável, amar alguém cujo ouvido se rege pelo som metálico, agressivo e por vezes depressivo pois há fortes probabilidades do ouvido ser um apêndice da linha condutora do restante corpo. Suposição ridícula? Talvez.
Se o amor é surdo? Não creio: ouvimos muito bem, reflectimos muito bem, às vezes dramatizamos o que ouvimos mas muitas vezes a cegueira sobrepõe-se a qualquer outro sentido, prevalecendo portanto. Ouvimos bem, cheiramos bem, sentimos bem e as papilas gustativas estão no auge... mas os olhos? Distorcem a imagem... e para quem se rege pelo sentido da visão 90% do tempo? Avizinham-se "cataratas"!
eu axo mais logico ser posto noutro ponto de vista: ambos têm de amar a música k ilustra o seu amor e a sua uniao... mas cada um pode amar outras cançoes :)
bem... não se ama a mesma canção mas tolera-se as canções... não ouvia tanto mariah carey como hoje, até gosto dela... mas nunca imaginei ouvir tanto... ;)
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