28.3.09

Reencontros! ("AG" dos Anticorpos em Viseu)

Viseu lá estava.... a mesma cidade bonita (com uma outra obra, tão tradicional em ano de eleições), a mesma gente boa e, de certeza, mais umas 30 rotundas do que da última vez que lá estive!

A ordem de trabalhos era a do costume

1. Actas (que é como quem diz memórias, recordações, histórias...) de reuniões anteriores

2. Análise da importância dos Anticorpos à luz do contexto actual do associativismo estudantil em enfermagem. (saudosismo puro...)

3. Análise das principais questões da enfermagem na actualidade (a parte conceptual e a análise da prática; as questões dos vínculos laborais e dos contratos de trabalho; o passado, o presente, o futuro; troca de experiências de norte a sul do país...)

4. Outros assuntos... com muito pouco ou nenhum interesse, mas que foram o ponto alto da noite.
A destacar:
O núcleo duro: com o Mário continuamos a ter o mesmo problema de sempre... que é o de estarmos a lidar com um Amador; o Fabiano continua a mesma pessoa dinâmica, mas apesar das advertências delicadas dos amigos ainda não percebeu que tem mesmo que cortar o cabelo; o Raauuuulllllllll continua a ser chamado nalguns momentos críticos; o Valtinho, meu rico menino, não há maneira de fazermos aquele jovem recuperar o apetite; o Rui mantém o mesmo emprego de doidos e parece que agora vai dar formação em traçados (desengane-se quem procura aumentar os conhecimentos em traçados cardíacos, porque a especialidade deste jovem, é a arte de conjugar bebidas tão diferentes como cerveja e martini, vinho e seven-up, etc.); o Narciso continua a gostar mais dele próprio do que de qualquer pessoa; eu mantenho-me na facção bloquista do grupo... porque sou a única a trabalhar em Bloco Operatório; e o Pedro... ao que parece estar a desenvolver (ou a revelar) um qualquer disturbio da personalidade ainda não classificado, porque em determinadas horas e sob determinadas efeitos encarna... "El diablo"! Medo!

A mudança de parágrafo impõe-se para falar de uma das personagens presentes: aquele jovem cujo apelido é a primeira palavra de uma terra conhecida pelo fabrico de loiça variada, tipicamente portuguesa, tais como terrinas em forma de couve e representações do órgão sexual masculino, e cujas últimas duas palavras são da Rainha. Esse jovem, pela primeira vez mereceu o lugar que ocupou porque nos trouxe o Raul; mas a sua atitude passiva preocupou-me. É que dantes eu achava que ele não batia bem, pelas parvoices que dizia e pelos desafios que fazia e a quem fazia; neste momento acho que o rapaz é completamente masoquista!

Houve momentos... como há sempre! Lavei a alma de tanto rir! Ser chamada de Dineles, Téte, Teresocas... só mesmo por vocês! O Pedro aparentemente mantém o trauma de ter sido "sodomizado à bruta" para jogar as cartas comigo as 6h da manha em certo ENEE, e ainda hoje tem ataques de pânico quando vê um baralho; aquela "sede" crónica que vos caracteriza... mantém-se... e as "grades" que passaram a minha frente "gradeavam" uma quinta (pequenina, vá!); desta vez "ninguém" acordou a dizer "onde é que estou? o que é que me fizeram?" - um evidente sinal de maturidade... enfim!

A verdade é que, de norte a sul do país, onde quer que me encontre com vocês sinto-me em casa! E recordo-me que para a pessoa que sou hoje muito contribui o trabalho que desenvolvemos juntos em prol de objectivos comuns, a(s) histórias hilariantes e memoráveis que partilhamos... porque no límite, fora os saudosismos, os sucessos ou insucessos, passados ou futuros, o que ficou... foi aquela amizade de que não preciso falar num é?!

E como a intensidade destes dois dias, nem me permitiu registar os momentos, aqui ficam alguns do arquivo para (re)ver.
Alguém se lembra do estudo gráfico do Rui para um logotipo da FNAEE, que englobasse todas as correntes ideológicas que com menos descrição do que seria de esperar se degladiavam tantas vezes em AG, na época de um determinado senhor?...








3 comentários:

Tadhg disse...

Grande Dina!!! A grande Magistra das reuniões da FNAEE. A primeira vez que fui a uma disseste-me: "epah não te sentes ao pé deste, senta-te ali" e eu assustado do tipo "arghhhhh aonde me fui meter!!!"

Por motivos vários acabei por nunca me embrenhar nesta área do associativismo "enfermágico" apesar de ter tido grandes discussões um pouco por este país fora com todos estes, e outros, malucos.

Tempos que passaram e aprendizagens que mantive ao longo da minha vida: adoro dizer "PONTO DE ORDEM À MESA!!!"

Aquele bichinho que nos fazia saltar da cadeira, quais jovens desvairados a defender a eterna Gentil! Enfim... Se voltasse atrás faria diferente. Mas isso é impossível! Tenho pena de ver que começou ainda na minha altura um declínio. Não sei bem de quê... o Associativismo em Enfermagem sofre do mal da restante sociedade. A indiferença. "Para quê mudar?"

Tadhg disse...

A maioria não se lembra de mim (como é óbvio) mas aqui fica o apontamento:

Tiago Casaleiro ao vosso dispor!

Dina disse...

Se te disse isso, o que não me lembro, ou foi para ouvires melhor... ou para aprenderes com os melhores! :P Grande Tiago! uma beijoca